quarta-feira, janeiro 21, 2009
De cada vez que me pedem que escreva um bodycopy, sinto que devia ler mais um livro.
terça-feira, janeiro 20, 2009
Frase feita.
No nosso Portugalzitinho, a liberdade de expressão continua a ser uma força de expressão.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
quinta-feira, janeiro 15, 2009
terça-feira, janeiro 13, 2009
Cagar ideias (pardon my french...)
Diz o patrão:
— Meninas, eu ainda não tive tempo de pensar a sério neste cliente, mas temos de lhe apresentar uma ideia amanhã com o posicionamento Y. Pode ser qualquer coisa, assim uma ideia merdiúnica qualquer só para o entreter enquanto eu penso nisto melhor...
— Mas... e se o cliente aprova?
— Não! Isso é que não...!
— Ah.... :S
(glup...)
No final do dia, tínhamos uma ideia nada merdiúnica, daquelas com pernas para andar e dá para derivar de mil e uma maneiras, com e sem dinheiro. Mas... e se o cliente aprova?
— Meninas, eu ainda não tive tempo de pensar a sério neste cliente, mas temos de lhe apresentar uma ideia amanhã com o posicionamento Y. Pode ser qualquer coisa, assim uma ideia merdiúnica qualquer só para o entreter enquanto eu penso nisto melhor...
— Mas... e se o cliente aprova?
— Não! Isso é que não...!
— Ah.... :S
(glup...)
No final do dia, tínhamos uma ideia nada merdiúnica, daquelas com pernas para andar e dá para derivar de mil e uma maneiras, com e sem dinheiro. Mas... e se o cliente aprova?
sexta-feira, janeiro 09, 2009
Estamos teimosos, é?
Porque teimam os clientes, que até podem ser os melhores do sector a fazer vinhos, chocolates ou pastilhas, em armar-se em designers e redactores? A questão não é porque o fazem. É porque é que insistem. Melhor ainda. Porque é que insistem em fazê-lo com agências de publicidade e não contratam um puto saído do 12º ano, com jeito pró "fotoxó" que lhes adapte os layouts feitos em powerpoint?? Assim passavam a fazer tudo inhouse.
Sempre desamparavam a loja a quem quer fazer publicidade a sério.
Sempre desamparavam a loja a quem quer fazer publicidade a sério.
quinta-feira, janeiro 08, 2009
Desabafo
Ainda se lembram do Tio Olavo?
Ontem, uma frase dele surgiu numa conversa à lareira:
"A criatividade é a imaginação com paredes."
Aqui as paredes são de vidro, de tabopan e com ranhuras pequeninas. E as ideias fogem por cada espacinho aberto, por mais minúsculo que seja. Não sei porquê, mas gostam de sair. De ir dar umas voltas, de ir comprar cigarros e às vezes nunca mais voltam. Se a criatividade não tivesse paredes (ou pelo menos umas bem feitas e estruturadas - e sim, acho que estamos a falar de briefings), talvez desse mais gozo criar e imaginar. E talvez construir essas mesmas paredes, sem que nos fossem impostas por alguém que não entende nada de construção civil.
Boa semana.
Ontem, uma frase dele surgiu numa conversa à lareira:
"A criatividade é a imaginação com paredes."
Aqui as paredes são de vidro, de tabopan e com ranhuras pequeninas. E as ideias fogem por cada espacinho aberto, por mais minúsculo que seja. Não sei porquê, mas gostam de sair. De ir dar umas voltas, de ir comprar cigarros e às vezes nunca mais voltam. Se a criatividade não tivesse paredes (ou pelo menos umas bem feitas e estruturadas - e sim, acho que estamos a falar de briefings), talvez desse mais gozo criar e imaginar. E talvez construir essas mesmas paredes, sem que nos fossem impostas por alguém que não entende nada de construção civil.
Boa semana.
Perguntas para Queijo
Só para Directores de Arte:
Se uma imagem vale mais do que mil palavras, tente dizer isto fazendo mímica.
Se uma imagem vale mais do que mil palavras, tente dizer isto fazendo mímica.
O desafio de hoje.
Criar uma assinatura para uma marca cujo nome foi escolhido pelo patrão, em concorrência desleal comigo e com as minhas propostas, uma vez que o patrão conhece o cliente — é seu amigo — e eu não e também não tenho briefing. Não interessa para nada. "Os gajos" são estrangeiros e pronto. Crie-se uma marca e uma assinatura, já agora, para compor o ramalhete.
E aqui estou eu a combinar palavras-chavão com palavras chavão, na esperança de o patrão e o cliente acharem que uma das combinações se destaca mais por entre o fumo dos charutos. Porque não conheço nada da marca (estou a inventá-la agora), do produto (é coiso) ou do cliente, seja.
Venham de lá as palavras compridas e as frases có-có.
(suspiro...)
E aqui estou eu a combinar palavras-chavão com palavras chavão, na esperança de o patrão e o cliente acharem que uma das combinações se destaca mais por entre o fumo dos charutos. Porque não conheço nada da marca (estou a inventá-la agora), do produto (é coiso) ou do cliente, seja.
Venham de lá as palavras compridas e as frases có-có.
(suspiro...)