quinta-feira, dezembro 14, 2006

Via tecla.

Eu não esquiço ideias no papel. Quando muito, rabisco-as, esgatafunho-as e quando desisto de as ler, recomeço no teclado.
Lixo mental expurgado, nem eu consigo prever o que os meus dedos vão dizer às teclas.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Tu, eu e toda a gente que conhecemos.

Deixa fluir o amor, revive a emoção, aquilo que sentes quando o usas, quando brincas com ele, quando o levas a sério e os outros também, ou não. Vive com ele ou imagina como seria tê-lo na tua vida. Inventa histórias com ele como personagem principal, dá-lhe vida, dá-lhe asas, dá-lhe um lugar especial. Identifica-te com ele. Imagina a dona da mercearia a orgulhar-se dele, ou então o senhor doutor, se for o caso. Fala dele com o coração, escreve sobre ele com a cabeça, os ouvidos e coração também. Faz música com as palavras e deixa as ideias dançarem ao ritmo delas. Faz dele a tua música favorita, o teu sabor favorito, aquilo que mais amas no mundo.
Mesmo que não seja assim.
E se alguém vier e te trouxer de volta à terra e te lembrar que aquilo não passa de um pedaço de lixo industrial, capitula. Lembra-te que não passas de uma prostituta das palavras. Se hoje foi um dia mau, amanhã será igual.


(in case you were wondering, é assim que se faz.)